25.4.02

Coloquei mais um texto na página do fanzine: a continuação do "Como começar uma cena Hacker". De repente as pessoas se interessam.. aqueles que não quiserem ir na página e clicar no botão história, podem ir no link http://www.inf.ufsc.br/barata/continua.html.
O jornal O Globo publicou na seção de informática este texto sobre tarifação de pulsos para provedores de internet gratuita? Será que se aplica mesmo aquela famosa frase 'There's no such a thing as a free meal". Quer dizer, não existe realmente esta coisa de uma refeição gratuita? No caso da refeição, paga-se (as vezes bem caro) por drinks ou bebidas consumidas junto com a refeição. No caso da internet gratuita, o texto fala de tarifas e pulso mais altos em se tratando de discar provedores gratuitos. Leia no http://oglobo.globo.com/Arquivo/suplementos/20020422/informaticaetc/18616924.htm Tem as continuações no http://oglobo.globo.com/Arquivo/suplementos/20020422/informaticaetc/18616925.htm e no http://oglobo.globo.com/Arquivo/suplementos/20020422/informaticaetc/18616926.htm
http://oglobo.globo.com/Economia/18568165.htmUma reportagem muito boa no Jornal O Globo sobre saques indevidos nas contas. O sujeito vai sacar X numa agência Y e vê metade do seu saldo bancário indo embora..
Notícia muito boa, essa do computador popular, vide http://www2.uol.com.br/info/aberto/infonews/042002/15042002-18.shl. Um computador pessoal por 80 reais. É mole? Na verdade, é uma nova forma de ver o computador, via uso de flash card para armazenamento de memória. Então seriam computadores onde o usuário poderia usar o seu flash-card. Boa idéia. Vamos torcer para que funcione em Sampa e quem sabe depois, no resto do país.

24.4.02

Me dá uma tristeza receber um email desses, mas a verdade é que informática não é o que já foi em termos de emprego. Vide abaixo:

Ola', Derneval. Como vão as coisas?

E' o ??????, ex-Comissão de Informática,
lembra-se?
E também ex-LME, ha' pouco tempo ex-NEC (tradução:
desempregado) e futuramente mais um brasileiro perdido
na terra do sol nascente.
Estou embarcando segunda para o Japão, vamos ver
se não estou entrando numa fria...
Dando tudo certo (se der), entro em contato assim
que conseguir acesso 'a Internet.

Ate' mais (se assim quiser a Grande Pergunta!)!


Putz, fui ler no http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/2002/abr/23/47.htm que a Fenasoft está começando. Pelo visto, não é mais o que era, mas isso, já não é de hoje. Antigamente (em 87) era uma luta conseguir convites para esta feira. ERA muito boa. Alguns encontros de hackers (melhor dizer fuçadores de micros) foram lá, o pessoal combinava de se reunir em tal hora e tal lugar. Lembro com saudades daqueles tempos em que valia a pena entrar pela porta dos fundos do evento (era caro), acho que consegui fazer isso umas duas ou três vezes, inclusive por engano (o ônibus me deixou ali do lado). Já entrei lá como expositor (do local de trabalhava) e também com crachá de visitante (tudo bem que de anos anteriores) vários truques eu já usei para entrar sem pagar. Mas era algo legal de se ver, pegar brindes, comprar livros a baixo preço. Uma vez comprei um livro de html 3.2 por 3,00, último dia da Feira. Todo mundo ficava com inveja. Eram várias as histórias e estórias, sujeito inventando mil e uma formas que não funcionavam, para entrar lá. Hoje nem vale a pena. Faltam só te revistar quando você entra, lá. Se você vai de terno e gravata com o convite de outra pessoa te pedem documento, uma droga, é difícil convencer do contrário. Taí, qualquer dia escrevo as memórias desse tempo.. quantas vezes não escrevi no meu crachá de convidado que era Tesoureiro de uma empresa de software ficticia só para obter um tratamento melhor. Já me serviram até uísque, negociei 50 unidades de um PC, impressionante como um terno e gravata faz diferença. O cara nem te olha se vc está de camiseta, mas quando vê que voc representa alguém que pode COMPRAR muita coisa, ficam como um cachorrinho querendo um naco de carne. Houve vezes em que falei brincando para o cara que era "pirata de computador" e ganhei um tratamento melhor ainda. Havia a crença de que a pirataria de software era uma forma excelente de divulgar um produto recém lançado (ou então tiraram um monte de fotos minhas e anotaram o nome de um inimigo meu que coloquei no crachá de visitante). Teve um sujeito me falou que era o lugar ideal para se aprender sobre redes e fazer downloads de graça, sem pagar a ligação telefônica. Enfim, bons tempos que não voltam mais.. mas tempos melhores virão.. quem sabe?